O Dia Mundial das Comunicações Sociais, que celebramos hoje (4/05), leva-nos a refletir sobre uma realidade cujo alcance nem sempre é fácil medir. Isso porque os meios de comunicação não se reduzem a um conjunto de instrumentos técnicos isolados, mas com suas linguagens e mensagens, tecem silenciosamente a cultura em que vivemos.
Os meios de comunicação social alcançaram tamanho relevo nas ultimas décadas, que, para muitos, são o principal instrumento de orientação e inspiração para os comportamentos individuais, familiares e sociais.
Nesse contexto podemos situar o tema proposto por Bento XVI para o 42º Dia Mundial das Comunicações Sociais: ”Os meios: na encruzilhada entre protagonismo e serviço. Buscar a verdade para compartilhá-la.” Em sua mensagem, o papa questiona as empresas de comunicação que priorizam a audiência e o lucro, divulgando mensagens que nem sempre têm como objetivo a promoção humana.
Não há como negar que o papel desempenhado pelos meios de comunicação na sociedade,ao incrementar os negócios e o comercio, estimula o progresso econômico. O risco é fazer do resultado econômico um fim em si mesmo, de modo que tais empresas sejam levadas a buscar apenas os próprios interesses, e não a responder aos anseios da coletividade. A conseqüência é a produção e divulgação de conteúdos que privilegiam o entretenimento e o espetáculo, chegando a níveis éticos e morais questionáveis.
Evangelizar é também trabalhar para que as maravilhosas invenções da inteligência humana sejam postas a serviço da dignidade das pessoas. Ser discípulos e discípulas de Jesus, conforme nos pede o evangelho deste domingo da Ascensão do Senhor, é insistir na comunicação a serviço da vida. Essa “verdade” somos chamados a compartilhar e a semear pelo mundo, de modo especial na cultura da comunicação, tão necessitada de valores como o amor, a solidariedade e o respeito ao ser humano”,
Pe. Valdir José de Castro, ssp – “O Domingo” Semanário Litúrgico Catequético do dia 4 de maio de 2008.
Texto enviado pela aluna Carla do 7º semestre...
Por Ana Paula Fontana
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